O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo
Tribunal Federal, quebrou o silêncio em relação à atuação do ex-juiz Sergio
Moro, atual ministro da Justiça. Ele diz que continua a “indagar o que nós
estaríamos a dizer se [Moro] tivesse mantido essa espécie de diálogo com a
outra parte [a defesa dos réus]”. “Ministério Público no processo é parte e tem
que ser tratado como tal”, afirma. “Eu espero que ele não ocupe a cadeira que
deixarei em 2021”, aponta a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
"Marco Aurélio deixará o Supremo após
Celso de Mello. É dele, portanto, a segunda vaga na corte para a qual Jair
Bolsonaro escolherá um substituto. O ministro, que já havia dito que Moro não é
'vocacionado' à magistratura, reiterou a crítica. Para ele, com a divulgação
dos diálogos entre o ex-juiz e procuradores, 'a máscara caiu'”, escreve ainda a
jornalista Daniela Lima, editora do Painel. Foto Rosinei Coutinho/SCO/STF