Por Ronaldo Leite / RL News - Municípios do interior da Bahia temem uma
espécie de “apagão médico” com a saída de cubanos do Programa Mais Médicos, de
acordo com reportagem da Folha de São Paulo de quinta-feira, 15 de novembro
2018. O município de Inhambupe que fica a 160 km de Salvador, que tem 7 médicos
cubanos que atendem no município.
O RL News conversou com um deles sobre a situação instalada entre os dois
países – Cuba e Brasil. O médico que não quis se identificar disse que lamenta
muito a situação.
“eu não quero ir embora, mas se eu decidir ficar no Brasil só devo
retornar ao meu país após oito anos, e isso não posso fazer pois tenho família
lá.”, disse o médico
Ainda durante a conversa, o médico disse que já se adaptou a Inhambupe e foi
bem acolhido aqui.
"mas com este problema terrível que deve afetar a cidade e lamento a declaração de Bolsonaro em inferiorizar o diploma dos médico profissionais da medicina cubana", concluiu.
"mas com este problema terrível que deve afetar a cidade e lamento a declaração de Bolsonaro em inferiorizar o diploma dos médico profissionais da medicina cubana", concluiu.
O presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro
(PSD), mostrou preocupação ao comentar a saída dos médicos cubanos do Programa
Mais Médicos. Nos municípios da Bahia, atuam 846 médicos vindos de Cuba, em
cerca de 300 municípios.
O RL News selecionou os municípios de Itapicuru e os que
integram a microrregião de Alagoinhas. Saibam quanto médios cubanos atuam
nestas cidades segundo o Sistema de Gerencimanto de Programas - GSP / Mais Médicos. Alagoinhas 04 , Aporá 04, Acajutiba 0,
Aramari 01, Itapicuru 01, Inhambupe 07, Araças 0, Crisópolis 02,
Rio Real 0 e Sátiro Dias 6.
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