Países asiáticos estão topo de um ranking
mundial de educação divulgado nesta quarta-feira pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O primeiro lugar foi ocupado por
Cingapura, seguido de Hong Kong (região administrativa especial da China) e
Coreia do Sul. Entre os 76 países avaliados, o Brasil ficou na parte baixa da
tabela, ocupando a 60ª posição, próximo de nações africanas. A última colocação
ficou com Gana, na África
“Esta é a primeira vez que temos uma escala
verdadeiramente global sobre a qualidade da educação. A ideia é dar a mais
países, ricos e pobres, a possibilidade de comparar a si mesmos com os líderes
mundiais em educação para descobrir seus pontos fracos e fortes e ver o ganhos
econômicos a longo prazo gerados pela melhoria da qualidade da educação”,
afirmou o diretor educacional da OCDE, Andreas Schleicher.
De acordo com o relatório, os índices de educação
de um país podem sinalizar os ganhos econômicos que essas nações terão a longo
prazo. Além disso, o país que hoje ocupa o primeiro lugar da lista, Cingapura,
já registrou altos níveis de analfabetismo na década de 60, o que é visto como
um exemplo de que o progresso educacional é possível mesmo em pouco tempo.
“Políticas e práticas educativas deficientes deixam
muitos países em um permanente estado de recessão econômica”, conclui o
relatório.
O ranking será apresentado oficialmente na próxima
semana, durante o Fórum Mundial de Educação, na Coreia do Sul, quando líderes
mundiais irão se reunir para traçar novas metas para educação. Os últimos
objetivos foram estabelecidos há 15 anos e alguns deles, como fornecer ensino
primário a todas as crianças, ainda não foram atingidos. |oglobo