Nesta quarta-feira, a Operação 13 de
Maio, comandada pela Polícia Federal, completa um ano. A operação envolveu 400
policiais da PF, 45 funcionários da Controladoria Geral da União e igual número
da Receita Federal.
As ações aconteceram em 26 municípios
da Bahia, no Distrito Federal e Aracaju. Cerca de R$ 30 milhões teriam sido
desviados das contas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica (FUNDEB) de 20 prefeituras baianas nos últimos dez anos.
A quadrilha seria formada por
funcionários públicos e empresários, que atuavam com empresas de fachada e
laranjas contratados para serviços de engenharia, de transporte escolar e
realização de eventos sociais.
A Polícia Federal teria encontrado
irregularidades nas seguintes prefeituras do estado da Bahia:
Fátima, Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do
Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo
Triunfo,Itiruçu, Ourolândia, Santa Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro
Dias, Coração de Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São
Francisco do Conde.
Duas prefeituras da região de
Alagoinhas – Aramari e Água Fria – foram vasculhadas por agentes da Polícia
Federal.
No decorrer da operação, foram presos
dois prefeitos e seis ex-prefeitos. Quatro vereadores tiveram a prisão
decretada, além de cinco secretários municipais e nove funcionários públicos.
Alagoinhas
Em Alagoinhas, a Polícia Federal
“visitou” a casa do empresário Altino Ribeiro Junior com objetivo de apreender
documentos e veículos. Até hoje (13 de Maio de 2015), três veículos apreendidos
no ano passado em Alagoinhas não foram devolvidos a Altino.
No início da manhã de 13 de Maio, parte
da imprensa local negou a presença da PF em Alagoinhas. Negou mais ainda: a
“visita” dos policiais à residência de Altino Rocha.
O Alagoinhas Hoje manteve a informação
por acreditar em duas fontes, que em momentos diferentes confirmaram que a
Operação 13 de Maio chegara ao município. |Atarde online via alagoinhashoje