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| José Carlos/ASCOM |
O município
de Inhambupe ganhou no último dia (13), a nova sede do Centro de Convivência, órgão
referenciado pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) que tem o
objetivo de fortalecer os vínculos familiares e vai atender crianças e
adolescentes na faixa dos 9 aos 17 anos.
A nova sede
possui espaços para trabalhar a parte lúdica dos usuários com filmes, leitura
de historinhas, jogos e outras atividades. “Investimos em brinquedoteca,
material esportivo, livros, filmes para crianças e adolescentes com objetivo de
fortalecer os vínculos e criar aproximação de laços familiares”, informou
Divonete Santana, secretária de Assistência Social.
Ainda de
acordo com a secretária, cerca de 200 crianças são atendidas no Centro de
Convivência, que além da nova sede, conta ainda com mais dois núcleos
localizados nas comunidades de Baixa Grande e Pedreiras, que também atendem
crianças e adolescentes com orientação social e psicossocial, oferecendo outros
serviços.
Para o
coordenador do CRAS, Rômulo Matos, o serviço de convivência social trabalha com
resgates comunitários e familiares de crianças em situação de vulnerabilidade
ou risco social, ofertando oficinas de capoeira, dança, teatro, esporte, lazer
e educação social, que para ele é um dos maiores marcos do serviço.
Edivânia
Flores dos Santos, mãe de uma das crianças atendidas pelo Centro de
Convivência, disse esperar que os serviços ofertados pela prefeitura municipal
nunca acabem. “Gosto muito. Meu filho não tem nem um mês aqui e já se
desenvolveu bastante. Ele mudou para melhor. Antes era muito triste. Agora, nos
dias de vir, ele veste a roupa e me pede para trazê-lo. Todos o tratam com
muito carinho, para mim isso é maravilhoso”, registrou, emocionada. O mesmo
sentimento tem Cristiane Alves dos Santos, que é mãe de uma das crianças, usuária
do Centro de Convivência. “Ele é muito bem tratado aqui”, completou.
O Centro de
Convivência inaugurado pela Secretaria de Assistência Social atende turmas de
terça a sábado por quatro horas diárias divididas de acordo com a faixa etária
de crianças e adolescentes que fazem atividades lúdicas. Esses usuários do
serviço são encaminhados pelo CRAS, Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (CREAS) e escolas, ou até mesmo alguns pais, que ficam
sabendo da existência do centro.
Elma Bispo
dos Santos Silva, coordenadora do Centro de Convivência, afirmou que o trabalho
é voltado para que essas crianças e adolescentes consigam vencer situações de
risco social. “Aqui, os profissionais envolvidos buscam que os usuários criem
vínculos sociais, fortalecendo os laços familiares”, enfatizou. Para ela, o
centro de convivência tem o papel de formar cidadãos capazes de enfrentar as
situações de risco que vivem a todos os momentos.
“Primeiramente
é feito um cadastro dos usuários, muitos passam pelo acompanhamento
psicossocial, pela psicóloga do CRAS e aí chegam até nós, que aplicamos uma
atividade até que se descubra o primeiro diagnóstico para detectar qual tipo de
acompanhamento os usuários estão realmente precisando”, finalizou. Veja mais em alagoinhashoje
