Cobradores e motoristas de ônibus
de Salvador decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da
próxima terça-feira (27); "Por unanimidade, os trabalhadores decretaram
a greve para o dia 27. Já estamos em estado de greve, mas a Bahia amanhecerá
sem ônibus na próxima terça-feira. Os ônibus vão circular normalmente até
segunda", disse o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio
Primo; os rodoviários entraram no prazo legal de 72 horas para que a greve
comece, o chamado estado de greve
Em assembleia nesta quinta-feira
(22), cobradores e motoristas de ônibus coletivos de Salvador decidiram entrar
em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (27).
"Por unanimidade, os
trabalhadores decretaram a greve para o dia 27. Já estamos em estado de greve,
mas a Bahia amanhecerá sem ônibus na próxima terça-feira. Os ônibus vão
circular normalmente até segunda", disse o vice-presidente do Sindicato
dos Rodoviários de Salvador, Fábio Primo em matéria no site do Correio*.
Segundo ele, o sindicato
divulgará um edital nesta sexta-feira (23) informando a população sobre a
paralisação da categoria. A partir de agora, os rodoviários entram no prazo
legal de 72 horas para que a greve comece. É o chamado estado de greve.
Desde o começo de abril a
categoria debate com o sindicato dos patrões 31 pontos de uma pauta de
reivindicações. Entre outros pontos, a categoria pede aumento salarial de 15%,
aumento no ticket alimentação de R$ 12,24 para R$ 20, fim da hora fracionada,
fim da dupla função e direito ao PLR.
Protesto
Motoristas e cobradores já haviam
se reunido durante a manhã. Após a assembleia, a categoria realizou um protesto
no Aquidabã (foto da direita) por volta das 10h30. Eles bloquearam o tráfego de
veículos nos dois sentidos da via em frente ao Sinergia, depois estacionaram os
coletivos no local e os deixaram lá.
Em seguida, eles foram até o
Barbalho, de onde transitaram pelo bairro das Sete Portas, subindo pelo
Pelourinho até a Praça Municipal.
À tarde, outro grupo fechou a
Estação Mussurunga (foto da esquerda) por aproximadamente três horas e, segundo
Fábio Primo, o movimento não teve orientação nem respaldo do sindicato.brasil247
