A disputa pelo governo da Bahia
deve ir para o segundo turno porque, pelo menos por ora, há três chapas
competitivas; para continuar o projeto governista, o deputado federal e
ex-chefe da Casa Civil do Estado, Rui Costa (PT), encabeça a chapa majoritária;
DEM, PMDB e PSDB, se uniram em chapa única e escolheram o ex-governador Paulo
Souto (DEM) como cabeça; correndo por fora há a ‘zebra’ da disputa, a senadora
Lídice da Mata, do PSB, que rompeu com o governador Jaques Wagner (PT) em
dezembro último para seguir orientação nacional da legenda; a corrida pelo
Palácio de Ondina promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos
A disputa pela sucessão de Jaques
Wagner em outubro próximo deve ir para o segundo turno porque, pelo menos por
ora, há três chapas competitivas. Para continuar o projeto governista, o
deputado federal e ex-chefe da Casa Civil do Estado, Rui Costa (PT), encabeça a
chapa que é composta ainda pelo também deputado João Leão (PP) como candidato a
vice e pelo atual vice-governador, Otto Alencar (PSD), que disputa a única vaga
à qual a Bahia tem direito no Senado na disputa deste ano.
Do outro lado, há DEM, PMDB e
PSDB, que conseguiram se unir em chapa única e vão com time composto pelo
ex-governador Paulo Souto (DEM) como cabeça, pelo ex-ministro Geddel Vieira
Lima (secretário nacional do PMDB e presidente do PMDB na Bahia) e pelo
jornalista, escritor e ex-deputado Joaci Góes (PSDB).
E no meio, há a ‘zebra’ da
disputa, a senadora Lídice da Mata, do PSB, que rompeu com Wagner em dezembro
último para seguir orientação nacional do seu partido, que tem o agora
ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (renunciou ao cargo há uma semana)
como pré-candidato a presidente da República.
Lídice se elegeu pela chapa de
Wagner em 2010 e o PSB permaneceu no governo petista até o final de 2013, mas o
PSB e Eduardo não podiam abrir mão de ter palanque próprio no terceiro maior colégio
eleitoral do País. A chapa do PSB é composta ainda pela ex-ministra do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon como candidata ao Senado. A vaga de
vice-governador (a) continua em aberto. Lídice afirma que não tem pressa.
Por
fim, Geddel. Se não for eleito, mas Paulo Souto ganhar para governador, o
peemedebista terá ‘garantido’ posto de secretário de alguma das secretarias
mais importantes na gestão DEM-PSDB. Se Paulo Souto também perder, caberá a
Geddel esperar chegar 2016 e muito provavelmente ser candidato a vice-prefeito
de ACM Neto, que sem dúvida alguma tentará se reeleger. Mais além, se pode
prever um pouco de 2018. ACM renunciaria para se candidatar a governador e
Geddel assumiria a Prefeitura de Salvador. E também com certeza, o peemedebista
seria candidato a prefeito com a máquina na mão.
Mas para que isso tudo aconteça, é de suma
importância que não haja rompimento entre Geddel e seus aliados. A partir daí,
tudo é possível. brasil247