A presidente Dilma Rousseff e o presidente americano Barack Obama foram os primeiros a chefes de Estado a prestar homenagens ao ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, na manhã desta terça-feira 910).

Mandela morreu na última quinta-feira (5) e está sendo velado desde 11h (7h no horário de Brasília), no Estádio Soccer City, palco da final da Copa do Mundo de 2010 em Joanesburgo. O estádio tem capacidade para cerca de 80 mil pessoas.

O funeral de Mandela reuniu o maior número de chefes de Estado da história, com mais de 90 chefes de Estado confirmados. Até então, o recorde atual registrado foi no funeral do papa João Paulo II, em 2005, com a presença das autoridades máximas de 70 países.

O discurso de Dilma durou aproximadamente 10 minutos e foi feito todo em português. Segundo a Folha de S. Paulo, apesar da tradução ter sido simultânea para o inglês, o áudio estava muito baixo, tornando impossível a compreensão de quem estava nas áreas superiores do estádio - local onde se concentrava a maior parte do público que não se interessou pelo discurso. Por conta disso, muitos aproveitaram o horário do almoço para sair dos assentos e buscar comida.
Mesmo sem muito público, Dilma continuou seu discurso falando que o apartheid foi “a forma mais elaborada e cruel da desigualdade social e política de que se tem notícia nos tempos modernos” e que “o combate de Mandela transformou-se em um paradigma não só para esse continente, mas para todos os povos que lutam pela justiça e pela igualdade”.
Dilma foi a representante da América do Sul e integrante dos Brics, bloco que reúne Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul, escolhida para discursar no funeral. Também discursaram representantes dos governos indiano e chinês. Veja correio24horas

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