Olodum se atrasa e perde verba de R$ 100 mil
A Secretaria de Cultura (Secult) recebeu um número recorde de inscrições para o Programa Ouro Negro, que vai destinar este ano R$ 4,2 milhões para o desfile de blocos de matriz africana no Carnaval de Salvador. Foram 125 inscritos, 11 a mais do que no ano passado. O único
bloco que não será beneficiado será o Olodum.
Oficialmente, a entidade perdeu o prazo de inscrição e deixará de receber R$ 100 mil. No entanto, segundo o presidente do bloco afro, João Jorge, não houve desleixo do Olodum. João afirma que o grupo estava indeciso com relação à participação no programa porque os valores distribuídos para as maiores agremiações, segundo ele, é baixo.
“Há alguns anos, o Estado dava R$ 150 mil para o Olodum e R$ 115 mil para o Ilê e o Malê. De 2007 para cá, a verba diminuiu. Não temos nada contra o Ouro Negro, mas acreditamos que ele possa ser aperfeiçoado. Por exemplo: as inscrições para o programa da Secult deveriam ocorrer no meio do ano para a verba ser liberada antes de janeiro, quando os preços dos produtos de carnaval são majorados”, disse João Jorge.
Apesar dos questionamentos, o presidente do Olodum admite que entregou a documentação com atraso de 48 horas e que, apesar de a verba representar 7,14% do R$ 1,4 milhão que será gasto no Carnaval, a quantia fará falta e terá que ser coberta por outros patrocinadores.
João Jorge afirma ainda que não foi avisado oficialmente de que a Secult não aceitou a inscrição fora do prazo, mas antecipa que o Olodum não quer nenhum tipo de privilégio.
Pipoca - Das entidades que se inscreveram no prazo, 17 estão com pendências de documentos ou certidões e terão até o dia 8 de janeiro para entregar o que falta.
E nesta quarta-feira, 29, terminam as inscrições para o outro programa da secretaria, o Carnaval Pipoca, que seleciona 10 projetos de R$ 65 mil para apresentações em trios nos circuitos Barra e Campo Grande.
Fonte - a tarde cultura
bloco que não será beneficiado será o Olodum.Oficialmente, a entidade perdeu o prazo de inscrição e deixará de receber R$ 100 mil. No entanto, segundo o presidente do bloco afro, João Jorge, não houve desleixo do Olodum. João afirma que o grupo estava indeciso com relação à participação no programa porque os valores distribuídos para as maiores agremiações, segundo ele, é baixo.
“Há alguns anos, o Estado dava R$ 150 mil para o Olodum e R$ 115 mil para o Ilê e o Malê. De 2007 para cá, a verba diminuiu. Não temos nada contra o Ouro Negro, mas acreditamos que ele possa ser aperfeiçoado. Por exemplo: as inscrições para o programa da Secult deveriam ocorrer no meio do ano para a verba ser liberada antes de janeiro, quando os preços dos produtos de carnaval são majorados”, disse João Jorge.
Apesar dos questionamentos, o presidente do Olodum admite que entregou a documentação com atraso de 48 horas e que, apesar de a verba representar 7,14% do R$ 1,4 milhão que será gasto no Carnaval, a quantia fará falta e terá que ser coberta por outros patrocinadores.
João Jorge afirma ainda que não foi avisado oficialmente de que a Secult não aceitou a inscrição fora do prazo, mas antecipa que o Olodum não quer nenhum tipo de privilégio.
Pipoca - Das entidades que se inscreveram no prazo, 17 estão com pendências de documentos ou certidões e terão até o dia 8 de janeiro para entregar o que falta.
E nesta quarta-feira, 29, terminam as inscrições para o outro programa da secretaria, o Carnaval Pipoca, que seleciona 10 projetos de R$ 65 mil para apresentações em trios nos circuitos Barra e Campo Grande.
Fonte - a tarde cultura