A causa da morte não foi divulgada. O enterro e velório serão
reservados à família e amigos, em data e local ainda não informados.
O
anúncio da morte foi feito por Flávia Pedra, ex-mulher de Jô, e confirmada em
nota pela assessoria de imprensa do Hospital Sírio-Libanês.
"Viva
você, meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho
pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos
senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se
cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito,
pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de
filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo, e pela
quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo”, escreveu Flávia
em uma rede social.
Humor como marca registrada
Em
todas as suas inúmeras atividades artísticas – entrevistador, ator, escritor,
dramaturgo, diretor, roteirista, pintor... –, Jô Soares teve o humor como marca
registrada. Foi seu ponto de partida e sua assinatura no teatro, na TV, no
cinema, nas artes plásticas e na literatura. Ele próprio gostava de admitir
isso.
"Tudo
o que fiz, tudo o que faço, sempre tem como base o humor. Desde que nasci,
desde sempre", afirmou em depoimento ao site Memória Globo.
Nos
últimos 25 anos, Jô ficou conhecido por ser o apresentador do talk-show mais
famoso do país. Na TV Globo, estrelava o “Programa do Jô”,
exibido de 2000 a 2016.
Considerado pioneiro do stand-up, também se destacou por ser um dos principais comediantes da história do Brasil, participando de atrações que fizeram história na TV, como “A família Trapo” (1966), “Planeta dos homens” (1977) e “Viva o Gordo” (1981). Além disso, escreveu livros e atuou em 22 filmes. Leia mais G1 / Foto reprodução/Internet