Segundo candidato à presidência entrevistado na sabatina do Jornal Nacional, Ciro Gomes (PDT) criticou a polarização criticando, mais uma vez, seus dois principais rivais na disputa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL). Ciro afirmou não ter ajudado a construir “essa polarização odienta” e disse que os rivais estão tentando repetir “uma espécie de 2018”.
“Eu estou tentando mostrar ao povo brasileiro essa
polarização odienta, que eu não ajudei a construir. Pelo contrário. Eu estava
lá em 2018, tentando advertir as pessoas de que elas não podiam usar a promessa
enganosa do Bolsonaro para repudiar a corrupção generalizada e o colapso
econômico gravíssimo que foram produzidos pelo PT. E agora está se tentando
repetir uma espécie de 2018, portanto a gente tem que denunciar isso,
compreendendo, respeitando. Mas nós temos que ser duros. A corrupção é um
flagelo no Brasil”, disse.
Segundo ele, “é grande a massa que vai votar Lula
para se livrar do Bolsonaro, mas esqueceram que amanhã tem um país para
governar.”
Corrupção
O candidato comentou ainda sobre
“A corrupção é praticada por pessoas. O desastre econômico, o privilégio que faz com que o Brasil tenha cinco pessoas acumulando a renda de 100 milhões de nacionais, brasileiros mais pobres e de classe média, é responsabilidade de pessoas e de grupos. Elas devem ser apontadas, indicadas e responsabilizadas, mas não olhando para trás. É olhando para frente, porque a ciência da insanidade é você repetir as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. bahia.ba / Foto TVGlobo/reprodução