O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da Cúpula do Clima, nesta quinta-feira (22), adotou tom defensivo e de promessas. O mandatário argumentou que o país participou com menos de 1% da emissão de gases de efeito estufa no passado, e que atualmente é responsável por cerca de 3%. Ele ainda assumiu o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030.

Segundo ele, o país está na “vanguarda do enfrentamento ao aquecimento global”. Bolsonaro ressaltou que não se deve esquecer que o “problema mor” em relação ao clima é a queima de combustíveis fósseis ao longo dos últimos dois séculos. Diante disso, o presidente brasileiro destacou que o país é pioneiro na difusão de biocombustíveis renováveis, a exemplo do etanol. “Fundamental para a despoluição de centros urbanos”, classificou.

 

Em relação a agricultura, presidente falou em “revolução verde” através de ciência e inovação, “produzindo mais usando menos recursos”, com o objetivo de fazer da agricultura brasileira uma das mais sustentáveis do planeta.

 

Outra promessa feita por Bolsonaro foi de aumentar os recursos destinados aos órgãos de meio ambiente e de fiscalização ambiental e de estabelecer metas de redução de emissões de gases em 37% até 2025 e de mais de 40% até 2030.


O presidente ainda defendeu o aprimoramento da governança na terra e tornar realidade a bioeconomia, valorizando a floresta e a biodiversidade. Segundo ele, esse deve ser um esforço que comtemple interesses de todos os brasileiros, inclusive os povos indígenas e as comunidades tradicionais. Foto: Marcos Corrêa/PR

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