André Luiz de Almeida Mendonça e Alexandre Ramagem
Rodrigues são nomeados ministro da Justiça e Segurança Pública e diretor-geral
da Polícia Federal (PF), respectivamente. Os decretos assinados pelo presidente
da República, Jair Bolsonaro, estão publicados no Diário Oficial da
União desta terça-feira (28). André Mendonça passa a
ocupar o comando do ministério com a saída de Sergio Moro e Alexandre Ramagem a
chefia da PF no lugar de Maurício Valeixo.
André
Mendonça, de 46 anos, é natural de Santos, em São Paulo, advogado, formado pela
faculdade de direito de Bauru (SP). Ele também é doutor em estado de direito e
governança global e mestre em estratégias anticorrupção e políticas de
integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha; é pós-graduado em
direito público pela Universidade de Brasília.
É
advogado da União desde 2000, tendo exercido, na instituição, os cargos de
corregedor-geral da Advocacia da União e de diretor de Patrimônio e Probidade,
dentre outros. Recentemente, na Controladoria-Geral da União (CGU), como
assessor especial do ministro, coordenou equipes de negociação de acordos de
leniência celebrados pela União e empresas privadas.
Alexandre Ramagem, que exercia o cargo de diretor da Agência
Brasileira de Inteligência (Abin), é graduado em direito pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ingressou na Polícia Federal
(PF) em 2005 e atualmente é delegado de classe especial. Sua primeira lotação
foi na Superintendência Regional da PF no estado de Roraima.
Em
2007, ele foi nomeado delegado regional de Combate ao Crime Organizado. Ramagem
foi transferido, em 2011, para a sede do PF em Brasília, com a missão de criar
e chefiar Unidade de Repressão a Crimes contra a Pessoa. Em 2013, assumiu a
chefia da Divisão de Administração de Recursos Humanos e, a partir de 2016,
passou a chefiar a Divisão de Estudos, Legislações e Pareceres da PFl.
Em
2017, tendo em conta a evolução dos trabalhos da operação Lava-Jato no Rio de Janeiro,
Ramagem foi convidado a integrar a equipe de policiais federais responsável
pela investigação e Inteligência de polícia judiciária no âmbito dessa
operação. A partir das atividades desenvolvidas, passou a coordenar o trabalho
da PF junto ao Tribunal Regional Federal da 2ª Regional, com sede no Rio de
Janeiro.
Em
2018, assumiu a Coordenação de Recursos Humanos da Polícia Federal, na condição
de substituto do diretor de Gestão de Pessoal. Em razão de seus conhecimentos
operacionais nas áreas de segurança e Inteligência, assumiu, ainda em 2018, a
Coordenação de Segurança do então candidato e atual presidente da República,
Jair Bolsonaro. Com informações, Agência Brasil / Fotos José Dias e Carolina Antunes