A lei que criou o salário mínimo foi assinada em 1936, pelo então presidente Getúlio Vargas. A legislação definiu o valor como a remuneração mínima devida ao trabalhador, capaz de satisfazer suas necessidades de alimentação, vestuário, habitação, higiene e transporte. Porém, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), o valor está longe disso.

Em junho, por exemplo, o Dieese calculou que o salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 4.214, 62. O valor é 4,22 vezes o salário em vigor atualmente, de R$ 998.

O departamento divulga mensalmente uma estimativa de quanto deveria ser o salário mínimo para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social.

Esse valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre as capitais pesquisadas.

Aumento do salário mínimo
O Governo Federal prevê que o salário mínimo passe dos atuais R$ 998,00 para R$ 1.040,00 a partir de 1º de janeiro de 2020, com pagamento a partir de fevereiro. Para os anos seguintes, o governo propôs um salário mínimo de R$ 1.082 em 2021 e de R$ 1.123 em 2022, ainda muito longe dos R$ 4 mil que o Dieese aponta como capaz de satisfazer as necessidades da população. Foto reprodução/Internet

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