Uma pesquisa da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur) revela que só 43 cidades baianas têm aterro sanitário, o destino mais adequado para as mais de treze mil toneladas de lixo produzidos por dia.

Há nove anos, a lei federal nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), estabeleceu prazos para os municípios acabarem com os lixões a céu aberto, mas as cidades têm dificuldade para cumprir determinação.

A lei estabeleceu prazos para as cidades instalarem aterros sanitários. Para capitais e municípios das regiões metropolitanas, o prazo era 31 de julho de 2018. Cidades com mais de 100 mil habitantes têm até o dia 31 de julho deste ano. Já as cidades que têm entre 50 e 100 mil habitantes têm até 31 de julho de 2020. O prazo para os municípios com menos de 50 mil habitantes é 31 de julho de 2021.

Porém, mesmo com prazos alongados, muitos municípios dizem que não conseguem se organizar para se adequarem à lei. “Para gerir um aterro, é como se estivesse gerindo uma empresa. Então, precisaria destinar muitos profissionais e os municípios são carentes, principalmente nos setores do meio ambiente”, disse Laís Silva, gerente de Meio Ambiente de Pojuca, cidade que fica a 70 quilômetros de Salvador. G1/Foto  reprodução

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