Preso
desde o dia 8 de setembro de 2017, Geddel Vieira Lima está a pouco mais de 60
dias de completar dois anos no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
O
período de 664 atrás das grades faz do ex-ministro baiano o preso da Lava
Jato com maior tempo de prisão preventiva entre todos os outros políticos alvos
da operação. Isto porque Geddel, diferente dos demais políticos que ficaram
presos por mais de um ano na Lava Jato, sequer foi condenado, o que deve
acontecer no segundo semestre deste ano.
Em
janeiro deste ano, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao
Supremo Tribunal Federal (STF) que Geddel Vieira Lima seja condenado a 80 anos
de reclusão. Foi no início do ano que a PGR entregou as alegações finais no
processo relacionado aos R$ 51 milhões encontrados em malas de dinheiro em um
apartamento no bairro da Graça, em Salvador.
Em
fevereiro, a defesa do ex-ministro entregou as razões finais ao Supremo. No
final do último mês de maio, o ministro Edson Fachin, relator da ação,
encaminhou os autos para o revisor, Celso de Mello. “A presente Ação Penal
encontra-se em condições para julgamento”, anotou Fachin. Informações do
bahia.ba / Foto reprodução
