Em 1º de novembro de
2018, uma hora antes de o ex-juiz Sérgio Moro anunciar ter aceito o convite de
Jair Bolsonaro para se tornar ministro da Justiça, a procuradora Monique Cheker
escreveu, segundo as últimas revelações do Intercept Brasil, que "Moro
viola sempre o sistema acusatório e é tolerado por seus resultados”.
No grupo BD,
conforme revela o Intercept, os procuradores "começaram a se preocupar em
como a nomeação de Moro serviria de munição para o PT contra a Lava Jato. 'Acho
que o PT deve estar em festa agora, para justificar todo o discurso deles',
escreveu Alan Mansur. Peterson de Paula Pereira, procurador da República no
Distrito Federal, disse que a decisão de Moro mostrava como ele atuava contra o
ex-presidente Lula: 'Fica claro que ele tinha Lula como troféu'. Para Monique
Cheker, o movimento do ex-juiz passava uma imagem de que ele estava fazendo uma
'escadinha' política com a Lava Jato":
“Moro ajudou a derrubar a esquerda,a
esposa fez propaganda p Bolsonaro, ele agora assume cargo político. Não podemos
olhar como natural”, escreveu Cheker.|brasil247
