O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, lamentou o massacre na escola estadual Raul Brasil, em Suzano (SP) nesta quarta-feira, 13.

Em uma rápida entrevista coletiva, Mourão afirmou que é preciso “chegar à conclusão de por que essas coisas estão acontecendo”. “Essas coisas não aconteciam no Brasil”, disse o vice. “Ocorriam em outros países. Nós tivemos no Realengo, no Rio de Janeiro, uns tempos atrás. Agora ocorre na escola de São Paulo, já teve em um templo um tempo atrás. Lamento profundamente tudo que ocorreu.”

O vice continuou: “Hoje a gente vê essa garotada viciada em videogames e videogames violentos. Só isso que fazem. Quando eu era criança e adolescente, jogava bola, soltava pipa, jogava bola de gude, hoje não vemos mais essas coisas. É isso que temos que estar preocupados”. Para Mourão, a flexibilização da posse de arma de fogo “não tem nada a ver” com o caso. “Vai dizer que a arma que os caras tinham lá era legal?”, disse.

Nas horas seguintes ao ataque, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiado por Sergio Moro, e o da Educação, comandado por Ricardo Vélez Rodríguez, soltaram comunicados lamentando as mortes. O presidente Jair Bolsonaro ainda não se manifestou.
Na manhã desta quarta, dois jovens entraram na escola estadual Raul Castro e abriram fogo contra estudantes e funcionários. Oito pessoas morreram e a dupla cometeu suicídio em seguida. Os atiradores forem identificados como Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25.|Com Agência Brasil / Foto 
Hamilton Mourão, vice-presidente da República, conversa com jornalistas em Bogotá, na Colômbia, após encontro com o Grupo de Lima - 25/02/2019 (Luisa Gonzalez/Reuters)

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