Seis
pessoas morreram depois da tempestade da noite da quarta-feira (6) no Grande
Rio. A forte chuva acompanhada de ventania causou apagões, derrubou árvores,
alagou vias e fechou a Avenida Niemeyer, onde um trecho da ciclovia desabou.
Dois ônibus foram
atingidos por deslizamento de terra e árvore na Avenida Niemeyer. Em um deles,
dois corpos foram retirados. Um foi de uma mulher que estava sentada atrás do
banco do motorista. O condutor conseguiu sair do veículo e teve escoriações.
Com a força do
deslizamento de terra, o ônibus foi jogado contra a mureta da avenida e invadiu
a ciclovia, quase caindo encosta abaixo.
Duas
retroescavadeiras são usadas nos trabalhos. Os bombeiros tentam tirar uma
árvore que está em cima do ônibus e esmagou a parte dianteira.
Houve
quedas de barreira em vários pontos da Avenida Niemeyer - a ciclovia caiu perto
de São Conrado, e o ônibus foi atingido quase no extremo oposto. O prefeito
Marcelo Crivella confirmou que a situação mais crítica é na Niemeyer. "Vai
demorar mais de um dia inteiro para normalizar", disse.
Um morador do
Vidigal relatou o resgate às vítimas: "Foi desesperador", contou ele, que teve a casa destruída
pela chuva. A Prefeitura afirma que a morte no Vidigal foi
causada por um muro que desabou.
Às 10h45, uma menina foi resgatada com vida do
alto do Vidigal. Ela foi levada de helicóptero e o estado de
saúde dela não foi informado.
A comunidade do Vidigal
fica na Zona Sul do Rio de Janeiro. A ciclovia Tim Maia fica na Avenida
Niemeyer, que está entre o mar e o Morro do Vidigal. A Rocinha também fica na
Zona Sul da cidade.| Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo e Nathalia Castro/TV Globo