Na sexta-feira (1) os deputados estaduais eleitos no Rio de
Janeiro tomaram posse, na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Porém, seis deputados ainda não tomaram posse, pois estão presos. Parece
aquelas piadas sobre políticos, mas não é.
As excelências presas são: André
Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão
(Avante) e Marcus Vinicius “Neskau” (PTB) e Anderson Alexandre
(Solidariedade).
Os cinco primeiros foram presos em
novembro do ano passado na Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato
no Rio. O último foi alvo de uma operação do Ministério Público Federal.
Uma reunião da mesa diretora da Alerj
quem definirá como fica o mandato desses deputados. Há a possibilidade de serem
empossados na cadeia, ou mesmo em prisão domiciliar.
André Ceciliano (PT), eleito presidente
da Alerj — por chapa única — declarou depois da eleição:
“Vou tentar marcar uma reunião com o
TRF2 na segunda-feira e haverá uma reunião com a mesa diretora na terça-feira
ou na quarta-feira. Minha decisão pessoal é que os deputados presos tomem posse
sem gabinete e sem salário, mas essa é apenas uma avaliação minha, é preciso
chegar a um acordo”.
André Ceciliano
O PSL tem a maior bancada na Alerj,
mesmo assim não conseguiram oferecer uma candidatura em oposição ao PT.
Por candidatura única venceu o petista para a presidência da assembléia
legislativa.
Em 2016 Ceciliano candidatou-se à
prefeitura de Japeri – RJ, onde teve apenas 611 votos. Recentemente seu nome
foi difundido por todo o Brasil devido denúncias feitas pelo Coaf. Seus
assessores moveram quase 50 milhões de reais de forma suspeita — é o
primeiro no ranking do Coaf. Mesmo com esse histórico Ceciliano chegou lá.
Eita, Rio de Janeiro! [CP / Deputado André Ceciliano (PT). Foto: LG Soares / Arquivo Alerj