O salário mínimo passou a ser de R$ 880 no início desse ano, mas o valor
ainda está muito abaixo do ideal, de acordo com o Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo a instituição, "para suprir as
despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde,
educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência", o salário
mínimo deveria estar em R$ 3.518,51. Mesmo com o reajuste de 11,6% (R$ 92) que
entrou em vigor no dia 1º de janeiro, o número ainda é aproximadamente 3,9
vezes menor que o indicado pelo Dieese.
A marca de R$ 3.518,51 é a maior da série
histórica, iniciada em 1994. Por lei, o salário mínimo no Brasil é reajustado
anualmente com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC) e na taxa de crescimento real do PIB dois anos antes.