O apresentador Raimundo Varela voltou a falar sobre o caso do
ex-ministro Geddel Vieira Lima na manhã desta quinta-feira (21) e criticou
Geddel, que teve conversas vazadas com o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS.
Segundo o jornal O Globo, Geddel teria atuado em favor da empreiteira para
conseguir benefícios próprios e para aliados. Confira o comentário na íntegra:
“A Caixa
Econômica é pública, é um banco público, como é público também o BNDES, como é
público o Banco do Brasil. Está claro nas gravações que Geddel, influente na
Caixa, ajudou a liberar R$ 200 milhões para a OAS e em contrapartida a OAS dá o
dinheiro da campanha. É legal isso? Vocês acham isso normal? Geddel está
dizendo que isso é normal. Pra mim não é normal. Uma coisa é ele negociar com o
Bradesco, que é banco privado. Geddel, dinheiro público na China é na bala,
ninguém mete a mão mais não. Um banco é público, está provado nas gravações que
você condicionou a liberação para receber recursos de campanha. Pode ser legal,
mas para mim é imoral e antiético. O governo americano não tem Caixa Econômica,
não tem Banco dos Estados Unidos. Aqui é tudo do governo, tudo mundo metendo a
mão. O dinheiro público é sagrado, é suor do povo que trabalha”. |varelanoticias