A Justiça Federal no Paraná condenou nesta segunda-feira (16) o ex-deputado federal Luiz Argôlo por crimes relacionados a Operação Lava Jato. Argolo foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em uma pena de considerada pelo juiz Sérgio Moro de 11 anos e 11 meses de reclusão. Ele é o terceiro político a ser condenado, após André Vargas e Pedro Corrêa. 

Argôlo foi absolvido da acusação de crime de peculato por falta de provas, segundo o juiz. Rafael Ângulo Lopez, braço-direito de Youssef e delator da Lava Jato, foi absolvido da acusação de lavagem de dinheiro. 

Para Sérgio Moro, Argôlo, como deputado federal, recebeu parte do dinheiro da propina paga por empreiteiras fornecedoras da Petrobras à Diretoria de Abastecimento da estatal, então comandada por Paulo Roberto Costa. Teria ficado comprovado que ele recebeu R$ 1.474.442,00 do esquema -- R$ 250 mil apenas em um recebimento de propina.

"O custo da propina foi repassado à Petrobrás, através da cobrança de preço superior à estimativa, aliás propiciado pela corrupção, com o que a estatal ainda arcou com o prejuízo no valor equivalente", informou Moro.

Cabe recurso à condenação. Luiz Argôlo está preso no Complexo Médico-Penal (CMP), em Curitiba. |jb

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