Com investimentos de € 500 milhões (cerca de R$ 2
bilhões), o Complexo Acrílico da Basf, inaugurado nesta sexta-feira (19), no
Polo Industrial de Camaçari, gera cerca de mil empregos diretos e indiretos. A
inauguração teve as presenças do governador Rui Costa e da presidente Dilma
Rousseff.
"Um dos principais fatores para atrair
investimentos para a Bahia é a determinação e a capacidade dos trabalhadores
baianos. Por isso é um orgulho cumprimentar os atuais e novos trabalhadores da
Basf", destacou Rui Costa. Ele lembrou ainda os investimentos estaduais e
federais em infraestrutura e logística como atrativos competitivos para
viabilizar projetos como o do Complexo Acrílico da Basf.
Já a presidente Dilma afirmou que a planta é importante não apenas pelo volume de recursos investidos. "Sem sombra de dúvida, uma planta como essa da Basf tem outro poder: ela atrai novas plantas industriais. O Brasil passará da condição de importador para exportador de matérias-primas essenciais para a indústria química".
Já a presidente Dilma afirmou que a planta é importante não apenas pelo volume de recursos investidos. "Sem sombra de dúvida, uma planta como essa da Basf tem outro poder: ela atrai novas plantas industriais. O Brasil passará da condição de importador para exportador de matérias-primas essenciais para a indústria química".
Atração de investimentos
O complexo conta com incentivos do programa de
atração de investimentos do estado da Bahia, bem como da política de devolução
de créditos de ICMS para a indústria petroquímica. A Basf firmou ainda um pacto
no qual a Braskem - que também está instalada em Camaçari e é sua principal
fornecedora de matéria-prima - se compromete a reinvestir o crédito tributário
devolvido pelo Governo da Bahia na ampliação e modernização das linhas de
produção.
Somente em 2015, outras três indústrias já foram
inauguradas na Bahia graças ao programa de atração de investimentos do Estado,
todas do segmento de energia eólica: a Torres Eólicas do Nordeste, em Jacobina,
a Gamesa e a Acciona, ambas em Camaçari.
A decisão de construir o Complexo na Bahia foi tomada em maio de 2011, após uma missão internacional do governo baiano à sede da Basf, na Alemanha. A empresa alemã estima que o investimento represente saldo positivo de US$ 300 milhões a cada ano na balança comercial do Brasil - 200 milhões em redução de importações e os outros 100 milhões em exportações.
A decisão de construir o Complexo na Bahia foi tomada em maio de 2011, após uma missão internacional do governo baiano à sede da Basf, na Alemanha. A empresa alemã estima que o investimento represente saldo positivo de US$ 300 milhões a cada ano na balança comercial do Brasil - 200 milhões em redução de importações e os outros 100 milhões em exportações.
Marco
O presidente da Basf na América Latina, Ralph
Schweens, definiu o novo complexo como um marco nos 150 anos da companhia, que
opera no País há mais de um século. "Começamos uma nova etapa com o
Complexo Acrílico. Este é o maior investimento da história da Basf no Brasil e
na América do Sul e simboliza a consolidação da nossa relação com o povo
baiano. Hoje se inicia uma nova era na indústria química brasileira e o
primeiro passo foi dado aqui na Bahia".
Com o início da operação, a nova fábrica vai
produzir matérias-primas para a indústria de fabricação de fraldas, químicos
para construção, resinas acrílicas para tintas, tecidos e adesivos. Com
capacidade para fabricar 160 mil toneladas por ano, a unidade é a primeira
fábrica a produzir ácido acrílico em todo o hemisfério sul.
Também participaram do evento os ministros da
Fazenda, Joaquim Levy, e da Defesa, Jaques Wagner, além dos secretários
estaduais de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, da Casa Civil, Bruno
Dauster, e de Ciência e Tecnologia, Manoel Mendonça. |Secom/Ba