SÃO PAULO, CURITIBA e BRASÍLIA - A Operação Lava-Jato retornou ao local
de início das investigações, o Paraná, para abrir uma nova frente de apuração, agora no
Ministério da Saúde e na Caixa Econômica Federal. Na operação, foram
presos preventivamente três ex-deputados: Luiz Argôlo (SD-BA), Pedro Corrêa
(PP-PE) — que, condenado no mensalão, cumpria regime semiaberto— e André Vargas
(PT-PR), que teriam sido beneficiados do esquema. Foram detidos
provisoriamente: a secretária de Argôlo, Elia Santos da Hora, Ivan Mernon da
Silva Torres, Leon Vargas (irmão de André Vargas) e Ricardo Hoffman, diretor de
uma agência de publicidade.
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| André Vargas, Luiz Argolo e Pedro Correia, presos na Lava-Jato - Montagem |
Na 11ª fase da operação, intitulada “A Origem” — nomeada assim por ter
voltado ao estado onde as investigações começaram —, foi desarticulado um
esquema que desviava dinheiro de contratos de agência de publicidade para
políticos. Ricardo Hoffman, dono da agência Borghi/Lowe, tinha contas com a
Caixa e Ministério, e supostamente operava esquema semelhante ao do mensalão,
com repasses a políticos. A Polícia Federal apreendeu na agência de publicidade
Borghi/Lowe, em Brasília, documentos relacionados às faturas dessa empresa, em
contratos com o Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal e envolvendo
também a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e INVESTIMENTOS
(Apex
Brasil)
Pelo menos cinco produtoras de filme, que teriam pagado duas empresas
fantasmas - atribuídas ao envolvidos nessa fase- por prestações de serviço que
não existiram também foram alvo de fiscalização. As produtoras foram
subcontratadas pela Borghi/Lowe. Veja mais oglobo

