A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou
nesta terça-feira, 14, um reajuste médio de 11,43% nas tarifas da Coelba. Para
alta tensão, haverá de um aumento de 13,34%, enquanto para baixa tensão a
elevação será de 10,45%. O aumento entra em vigor no dia 22.
As
contas de luz dos cerca de 5,5 milhões consumidores da Coelba já haviam ficado
em média 5,4% mais caras em 2015, devido à revisão extraordinária aprovada pela
Aneel no fim de fevereiro para todo o setor de distribuição.
Em
nota a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) informou que os reajustes
tarifários anuais estão previstos no contrato de concessão das distribuidoras.
São mecanismos de correção monetária e também de atualização dos custos não
gerenciáveis pelas distribuidoras como os referentes a compra da energia junto
aos geradores, custos de transmissão e encargos setoriais.
A
Companhia esclarece também que além dos valores de tarifas fixados pela ANEEL,
são cobrados na conta de energia, ainda, os impostos (ICMS, PIS e COFINS) e as
Bandeiras Tarifárias. Informa que de acordo com a administração municipal,
também é cobrada na conta de energia a Contribuição de Iluminação Pública
(CIP), tributo repassado pela Coelba diretamente para as prefeituras
municipais, que são as responsáveis pelos serviços de projeto, implantação,
expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública.
A
Coelba diz que os encargos setoriais e impostos continuam tendo uma grande
participação nos custos da tarifa de energia elétrica, representando 38,6% da
mesma e que as despesas com a compra e transmissão de energia respondem por
35,0%. Informa também que cabe à Coelba os 26,4% restantes para cobrir os
custos de operação, manutenção, administração do serviço e investimentos.
Segundo a Companhia, para uma conta de R$ 100,00, por exemplo, apenas R$ 26,40
que em média fica com a Coelba para operar e expandir todo o sistema elétrico
no estado. |atardeuol
