Especulações
pululam, avaliações noturnas estapafúrdias, regadas a scotch, e
comentários inconsistentes de quem vive no entorno dos escândalos buscam
desviar o foco das atenções da imprensa, em manobras puramente diversionistas,
atribuindo a jornalistas interesses não condizentes com a realidade dos fatos.
Preferem o silêncio financista.
No caso
específico do Alagoinhas Hoje alguns registros devem ser feitos: não há
“campanha” direcionada a quem quer que seja (aqueles que alegam tal disparate
se incluem dentre os que preferem o silêncio dos comprometidos); o editor do
site não é manipulável e nem marionete de amigos, que ouve com atenção
jornalística, mas não embarca em viagens sem volta (este discurso da
manipulação é oriundo de quem deseja uma imprensa de cócoras e vassala dos
endinheirados raivosos, que não argumentam, apenas vociferam com feições
caninas, como se fossem os únicos donos da verdade desvirtuada e maus elementos
a serem temidos); o editor do AH é avesso a fofocas e não frequenta ambientes
sociais corriqueiros de muita gente próxima dos escândalos, useiros e vezeiros
dos restaurantes chiques de um shopping de Salvador); o AH não deseja – e nem
poderia, sem sofrer sanções legais -, impingir as pechas de corruptos a homens
e mulheres de bem, praticantes dos bons costumes.
Fatos são
fatos. Quanto mais quando escudados em investigações da Polícia Federal e do
Ministério Público Federal. Acostumados às sombras, certos elementos gostariam
de continuar na escuridão, auferindo vantagens indevidas e, por isso mesmo, à
margem da lei. Fortunas construídas com facilidades podem desmoronar como um
castelo de cartas e levar de roldão a tranquilidade bancária, bem como a paz
familiar, sempre a primeira a ser atingida.
O discurso
dos “inocentes” e de seus áulicos não convencem, pois carecem de sustentação
argumentativa e contradizem elementos robustos amealhados pelas investigações.