A votação que poderia cassar
o ex-presidente da Câmara de Vereadores de
Catu, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Alexandro da Silva (PDT), o
“Alex do Hospital”, não ocorreu nesta quarta-feira (3) por manobras inusitadas.
Segundo a assessoria da Casa, dois, dos sete legisladores ausentes na votação,
alegaram “dor de barriga” e até exame de próstata como motivo de não
comparecimento. Horas antes da votação, Enéas Medeiros informou à diretoria da
Câmara que passava por “mal estar, com dor de barriga”, e Nilson de Almeida,
conhecido como “Neném de Iozinho”, disse que teria de fazer exame de próstata no
mesmo momento da eleição que decidiria o futuro de Alex do Hospital. O
ex-presidente da Câmara responde por cinco crimes de improbidade administrativa
quando presidia o legislativo catuense, como apropriação indébita de salários
de servidores; licitações irregulares; compra de móveis em contrato ilícito;
superfaturamento na aquisição de aparelhos elétricos e eletrônicos e gasto
acima do previsto de combustível para campanha eleitoral. Segundo o atual
presidente da Câmara, Adilson Mota de Araújo (PT), a recusa em comparecer ao
pleito tem a ver com a disputa para a próxima presidência da Casa, prevista
para ocorrer na quarta (17), em que o voto de Alexandro da Silva é disputado
por outro vereador. “Houve um conluio para que esses vereadores não viessem à
Câmara”, disse Araújo em entrevista ao Bahia Notícias. Uma nova votação para
votar a cassação de Alexandro foi marcada para segunda-feira (8). | Informações do Bahianoticias