BRASÍLIA - Passado o
embate das eleições, as cúpulas de PSDB, DEM e partidos como o PSB, que
integraram a aliança tucana no segundo turno, já começam a montar o tabuleiro
com as peças que mais mexerão durante a próxima legislatura, tendo em vista as
eleições municipais de 2016. A ideia é ganhar o maior número possível de
prefeituras de capitais e grandes centros. Esse xadrez passa também pela
eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro.
Pelo menos em
relação à disputa do comando da Câmara, por enquanto o PSDB, do senador Aécio
Neves (MG), e o DEM, do senador José Agripino (RN), estão divididos sobre a
melhor estratégia. Os tucanos estão alinhados com a candidatura alternativa do
deputado Júlio Delgado (PSB-MG), no primeiro turno, contra o candidato
favorito, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e o candidato do PT, a ser
anunciado nesta semana. Há conversas ainda não definitivas com Cunha, mas
Agripino acha que a melhor tática é apostar tudo no atrito entre PMDB e PT.
Ele
acredita que o fato de Cunha e Dilma “se detestarem”, na presidência da Câmara
o peemedebista facilitaria a tramitação de medidas, responsabilizando a
presidente caso a crise da Petrobras revele provas disso. | Veja mais no oglobo.globo