Com
13 votos favoráveis e quatro contrários, o Conselho de Ética aprovou nesta
terça-feira (28/10) o relatório que cassa os direitos políticos do deputado
federal Luiz Argôlo (SDD-BA). A defesa anunciou que vai recorrer à Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ).
Votaram
contrários os deputados Mauro Lopes (PMDB-MG), Vladimir Costa (SDD-PA), Roberto
Teixeira (PP-PE) e Sérgio Brito (PSD-BA).
Argôlo
é acusado de ter ligação com negócios ilegais do doleiro Alberto Youssef, preso
na operação Lava Jato, da Polícia Federal. Relator do caso, o deputado Marcos
Rogério (PDT-RO) argumentou ter provas consistentes para respaldar o parecer e
citou haver comprovantes dos depósitos feitos em contas de familiares de Argôlo.
Ao
iniciar as discussões, o deputado Vladimir Costa embolou documentos em
desacordo com relatório apresentado pelo colega Marcos Rogério. O parecer que
pede o mandato de Argôlo foi lido no último dia 14 e, após aprovado, destranca
a pauta do Conselho.
A
defesa de Argôlo, o advogado Aluisio Nunes Correa, alegou que o
"Parlamento deve castigar não como um carrasco que goza seu algoz".
"O Parlamento tem que punir como um pai que castigo um filho. O deputado
não tem envolvimento na Petrobras, nem na Labogen, feitas essas considerações,
a defesa entende que não há provas", defendeu.
Além
de Argôlo, os deputados começaram a analisar o parecer preliminar do processo
contra o deputado Rodrigo Betlhem (PMDB-RJ). Ele é acusado de desvio de recurso
enquanto ocupava a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura do Rio de
Janeiro. Dois pedidos de vistas porém vão atrasar análise do parecer de
admissibilidade. Com informações do correiobraziliense | Foto da internet(folha)