Na última sessão do
presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, antes de sua aposentadoria, ministro
Marco Aurélio Mello diz que "há um resgate da liturgia que precisa ser
observado"; segundo ele, "precisamos voltar ao padrão anterior, que
não é só da Fifa. Deve ser também das instituições brasileiras. Esse padrão
ficou arranhado na última gestão"; colega também criticou a aposentadoria
precoce de JB, que poderia ser membro do STF ainda por mais 11 anos; "Ele
poderia realmente demonstrar um apego maior ao oficio permanecendo mais tempo
no tribunal e até mesmo completando o biênio [como presidente]",
disse; "Eu acho que quebra a ordem natural das coisas. Eu não me
lembro de outro presidente ter renunciado a própria presidência"
A imagem do Supremo
Tribunal Federal (STF) foi "arranhada" durante a gestão do ministro
Joaquim Barbosa, afirmou nesta terça-feira 1º Marco Aurélio Mello, que
participou da última sessão de Barbosa como membro da Corte suprema antes de
sua aposentadoria. "Há um resgate da liturgia que precisa ser
observado", disse.
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O ministro, que
lembrou que o "grande público" passou a acompanhar o trabalho do
tribunal, também criticou a decisão de Joaquim Barbosa de adiantar sua saída do
STF. "Ele poderia realmente demonstrar um apego maior ao oficio
permanecendo mais tempo no tribunal e até mesmo completando o biênio [como
presidente]", afirmou.
JB, que tem hoje 59
anos, poderia ser ministro do Supremo ainda por mais 11 anos, quando
completaria 70 e se aposentaria compulsoriamente. Seu mandato de presidente ia
até novembro desse ano. "Eu acho que quebra a ordem natural das coisas. Eu
não me lembro de outro presidente ter renunciado a própria presidência",
disse Marco Aurélio Mello.
Até mesmo a atuação
de Barbosa que certamente será mais lembrada, como relator da Ação Penal 470, o
processo do 'mensalão', foi minimizada pela colega. "Mas a ação penal não
foi julgada apenas pelo ministro Barbosa", afirmou.brasil247