O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), defendeu neste sábado (31) a realização de um plebiscito para uma reforma política no país em 2015, após as eleições deste ano, e a adoção do voto majoritário, que reduziria o número de partidos políticos.

"O ano que vem seria uma data especialíssima para fazer (a reforma), porque é o primeiro ano da legislatura, o primeiro ano do governo e é o momento mais oportuno para fazer o plebiscito e depois, a formatação daquilo que o povo decidisse no Congresso Nacional", disse após discursar na abertura do 3º Encontro Nacional de Estudantes de Direito da Estácio, no Rio de Janeiro.

O vice-presidente propôs que seja banido o voto proporcional e seja adotado o majoritário. "A primeira objeção a essa forma é que se acaba com os partidos políticos, mas eu digo que isso não é verdade". Ele afirmou que haveria um artigo primeiro dizendo que o voto é majoritário e o segundo diria que a fidelidade partidária ocorreria durante o exercício do mandato. "Ou seja, quem fosse eleito não poderia sair do partido político, portanto garante a integridade do partido".

Para Temer, politicamente a adoção do voto majoritário seria extremamente saudável para o sistema. O vice-presidente disse que seria reduzido o número de partidos políticos no país. Para ele, não é possível "conviver com 32 partidos". Temer também disse que o voto majoritário eliminaria as coligações partidárias. otempo


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