A estreia do Brasil na Copa do Mundo coroou Neymar,
fez renascer Oscar e deixou a presidente Dilma Rousseff aturdida com
xingamentos da torcida. No final, deu Brasil 3 a 1 na Croácia,
no Itaquerão, com generosa ajuda do juiz japonês, que apitou um pênalti no
mínimo duvidoso em Fred quando o jogo estava 1 a 1.
O primeiro tempo
foi de angústias para o Brasil. Quis se impor a todo custo, mais com ansiedade
que com a razão. Correu para dar o bote em busca de um gol antes dos 15 minutos
e, por pouco, não saiu com a derrota parcial, não fosse por uma fagulha de Neymar.
Na tentativa de fazer o gol, com marcação por pressão, a
seleção cedeu um espaço que não costuma franquear ao adversário. Daniel Alves
deixou o setor direito e foi até a área de Pletikosa dificultar a ação do
goleiro. Não deu tempo. A bola viajou por suas costas e chegou até Olic, na
ponta-esquerda. Ele só teve o trabalho de cruzar até Jelavic, que furou e,
assim, iludiu Thiago Silva. Marcelo vinha como um touro por trás e tocou na
bola: gol contra, aos 11.
