O deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), aquele que certa vez disse que “se
lixa” para a opinião pública, impediu que o Conselho de Ética da Câmara votasse
o parecer que pede a abertura de processo contra o colega Luiz Argôlo (SD-BA).
Fez isso ao pedir vista do texto elaborado pelo deputado Marcos Rogério
(PDT-RO), relator da encrenca. Argôlo foi pilhado pela Polícia Federal num
relacionamento monetário com o doleiro Alberto Yossef, preso na Operação Lava
Jato.
Em situação análoga, o deputado André Vargas (ex-PT-PR) também age para
empurrar com a barriga a análise do seu caso no Conselho de Ética. Vence às 19h
desta terça o prazo para que ele apresente uma defesa no processo que pode
resultar na cassação do seu mandato. Por ora, nem sinal. Se Vargas não der as
caras, o conselho terá de indicar um defensor dativo. Que terá pelo menos dez
dias para apresentar, às vésperas da Copa, uma peça de defesa. Fotos da internet josiasdesouza