Três réus ligados ao Banco Rural, Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane, decidiram recorrer à Corte Internacional de Direitos Humanos, da qual o Brasil é membro; o motivo: a eles foi negado um direito elementar, que é o duplo grau de jurisdição; os três foram julgados diretamente pelo Supremo Tribunal Federal, sem que tivessem foro privilegiado; recentemente, esse mesmo STF se negou a julgar o tucano Eduardo Azeredo, justamente porque ele não tinha foro privilegiado; edifício construído por Joaquim Barbosa começa a desmoronar

Começa a desmoronar o edifício construído por Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470. Nos próximos dias, três réus ligados ao Banco Rural, Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane, recorrerão à Corte Internacional de Direitos Humanos, da qual o Brasil é membro.

O motivo: a eles foi negado um direito elementar, que é o duplo grau de jurisdição, ou seja, a ter ao menos uma possibilidade de recurso. Todos foram julgamentos diretamente pelo Supremo Tribunal Federal.

Recentemente, o mesmo STF se negou a julgar Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas e ex-presidente do STF, porque ele não tinha foro privilegiado. Como explicar, então, que Azeredo possa ter o duplo grau de jurisdição e réus muito menos ligados ao mundo político não o tenham?

A decisão tomada por Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane, em breve, deverá ser seguida por outros réus sem foro privilegiado, como José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino.brasil247

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