O Brasil teve três campeões mundiais de Fórmula 1. Todos
foram heróis nacionais, mas nenhum conquistou tamanha idolatria quanto Ayrton
Senna. Estrategistas frios, Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet não se
incomodavam em chegar em segundo, terceiro ou quarto lugar porque sabiam que a
regularidade era o mais importante para vencer um campeonato. Senna era
diferente – queria ser sempre o primeiro, correr sempre na frente, quebrar
todos os recordes. Mas tudo terminou na batida na curva Tamburello, em Imola, dia
1º de maio de 1994, a bordo da Williams a mais de 300 km/hora.
