Detalhes do acordo que pôs fim à greve dos
militares ainda não foram divulgados. A contra-proposta do Governo foi
elaborada durante a madrugada e apresentada aos líderes dos grevistas
pelo coronel da Polícia Militar Alfredo Castro na manhã desta quinta
(17), no Quartel do Comando Geral da Polícia, nos Aflitos. O arcebispo-primaz
do Brasil, dom Murilo Krieger, foi convidado para participar da reunião e
abençoou o acordo.
A
categoria, que reúne pelo menos 34 mil homens na ativa no estado, reivindicava
melhoria salarial, mudanças na política remunerativa, plano de carreira, acesso
único ao quadro de oficiais, um Código de Ética, aposentadoria com 25 anos de
serviço para a Polícia Feminina, aumento do efetivo, bacharelado em Direito
para os oficiais, além de elevação de toda a tropa para o nível superior entre
2014 e 2018.
A assembleia desta
quinta-feira (17) contou com as diversas associações da categoria, como a
Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia
(Aspra), a Associação de Praças da Polícia Militar do Estado da Bahia (APPM-BA)
e a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (Força Invicta).
Consequências
Durante as 36 horas de greve dos policiais militares, 25 pessoas foram mortas e outras quatros ficaram feridas em Salvador, segundo o boletim diário de ocorrências da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). Entre as vítimas estão crianças, adolescentes e policiais militares. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, nas últimas 24 horas, houve um aumento superior a 100% no numero de agressões físicas por arma de fogo e branca na capital.
Durante as 36 horas de greve dos policiais militares, 25 pessoas foram mortas e outras quatros ficaram feridas em Salvador, segundo o boletim diário de ocorrências da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). Entre as vítimas estão crianças, adolescentes e policiais militares. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, nas últimas 24 horas, houve um aumento superior a 100% no numero de agressões físicas por arma de fogo e branca na capital.
Ruas ficaram
desertas, lojas foram saqueadas e os pontos de ônibus ficaram vazios por conta
do medo da população. Pelo menos 50 pessoas foram presas em flagrante por roubo
a mão armada, arrombamentos e saques. Centenas de ônibus deixaram de
circular para evitar ataques de vândalos e arrastões. correio