O horário de verão, que terminou à zero hora do último domingo, resultou numa economia de R$ 405 milhões, custo evitado com geração termelétrica e redução de carga nos horários mais demandados no final do dia, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta sexta-feira.

O término do horário de verão, que alivia o carregamento das redes de transmissão do país no horário de ponta, ocorre ainda num momento de forte demanda de carga diante das altas temperaturas e enquanto o período úmido ainda não se instalou, afetando o armazenamento de reservatórios das hidrelétricas.

Assim, passa a haver um patamar de carga mais elevado entre 18h e 20h, bem maior do que aquele que até o momento vem se verificando. Haverá, portanto, um período adicional de estresse no sistema, que até o momento vem passando por essa situação apenas entre 10h e 12h e entre 13h e 17h — disse o presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), Carlos Ribeiro.

A economia com geração térmica, para se preservar padrões de segurança do sistema, foi de 125 milhões desde outubro. Além disso, evitou-se o custo adicional de 280 milhões de reais com geração térmica, que teria sido necessária para atender a carga no horário de ponta.oglobo

Poste um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem