Apontado como um dos grandes líderes da oposição no Estado, com potencial para se colocar no pleito ao Palácio de Ondina, o ex-governador Paulo Souto (DEM) comunga do discurso do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), de que o anúncio da candidatura do grupo deve ser feito em 2014.

Em conversa com a Tribuna ontem, o ex-gestor reforçou o discurso de que a maioria confia na definição “entre os primeiros três primeiros meses”. Citado ontem pelo colunista de O Globo, Ilmar Franco, como o candidato já ungido pelos oposicionistas, inclusive, com o apoio do PMDB do pré-candidato Geddel Vieira Lima, Souto voltou a demonstrar resistência sobre a publicidade das conversações ao dizer apenas que não tinha “nada a falar sobre o assunto”. Entretanto, criticou a antecipação do cenário pré-eleitoral pelo governo. “Não ajuda em nada. Acho que de um modo geral isso não pode fazer bem às administrações, pois começa a prevalecer o fato político”, frisou.

Apesar da crítica, o democrata pontuou que “respeitava” a posição do governador Jaques Wagner (PT). “Não tenho que opinar sobre o que o governo fez, mas apenas acho que isso reflete administrativamente”.


Incitado a falar sobre o assunto, Souto disparou: “Não tem novidade no que eu vou falar. O governo já anunciou o seu candidato. E do nosso lado há uma opinião que isso deve ser feito nos três primeiros meses do ano. Se o meu partido e alguns aliados decidiram que vão tratar do assunto em 2014, então vamos tratar em 2014”, afirmou.

Embora Neto tenha sinalizado o apoio a Geddel, no DEM haveria uma pressão para que Souto bata o martelo e o recado veio do mais alto comando. aqui

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