Em uma sessão tumultuada, a maioria dos vereadores do município de Inhambupe decidiu e votou pela anulação da sessão da Câmara do dia 24 de setembro, na última terça-feira (01). Com esta anulação, o governo derruba a oposição de levá-lo a uma possível CPP - Comissão Parlamentar Processante, criada após o recebimento aprovado em sessão de uma denúncia contra o governo na sessão também do dia 24 de setembro.  A confirmação foi dada após a vereadora Simone Rocha fazer a leitura do requerimento. 

Segundo o requerimento, estes foram alguns dos motivos: 1 - ocorrências de irregularidades que maculam a sessão. 2 - uma série de divergência e tumultos. 3 - Não foi clara nem satisfatória os reais motivos nem o que se objetivava a mesma. 4 - na hora da votação houve inúmeras confusões, entre outros.

Dos treze vereadores, seis votaram a favor da anulação da última sessão e somando com o voto de minerva do presidente, totalizou sete votos. 

O vereador Marcos Martins insatisfeito disse: "todos aqui sabem o que está acontecendo. Todos aqui estão claramente entendidos do que esta acontecendo e do que não esta acontecendo. Aqui não foi discutido CPI. Aqui foi discutido o tempo todo Comissão Parlamentar Processante. Isso aqui entrou (denúncia) nesta casa há mais de oito dias... Nos não podemos ser palhaços!" O vereador também falou quando aparteou o vereador e vice-presidente da Câmara, José de Dite: “Eu tenho a sociedade e alguns pares que acreditam no meu trabalho e eu não tenho nenhum interesse em participar de esquema nem participar de benesses”, disse. 

Em sua decisão, o vereador Dr. Miguel disse que o mesmo entende que a lei maior do país não pode ser rasgada. O direito de defesa é preciso e deve ser respeitado para qualquer cidadão. 

Após a decisão, criou-se um tumulto entre alguns vereadores insatisfeitos e alguns na plateia resmungaram. 


No decorrer das atividades a segunda secretária leu as indicações solicitadas pelo presidente Fabrício Mateus. Enquanto o primeiro secretário Jeovan Vieira ouvia o vereador Marcos Martins “no pé do ouvido”, o presidente o solicitou para ler uma indicação e o mesmo disse: “Senhoras e Senhores. Eu... De tudo que eu vi agora a pouco... Eu não tenho mais clima pra permanecer na primeira secretaria desta casa. Eu não me sinto mais a vontade em esta ao lado de uma mesa que manobrou a situação aqui que já estava resolvida perante a lei...” O vereador Jeovan Vieira saiu da mesa da presidência, deixando o presidente e a segunda secretária. A sessão continuou...

Segundo informações esta sessão só será valida após a assinatura de todos os vereadores.- blog Ronaldo Leite, informação 24h!

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