Caciques do partido se reuniram com o presidente do PT, Rui Falcão, e lhe apresentaram um mapa comparando a votação em cada unidade da federação na vitória de Dilma Rousseff sobre José Serra por 12 milhões de votos em 2010; pelos cálculos do PMDB, a presidente não contará agora com a mesma folga em estados como Minas Gerais, Bahia, Ceará e Pernambuco; "O argumento do PMDB: Geddel Vieira Lima, rompido com o PT, vai levar o partido a apoiar outro candidato", diz Vera Magalhães, da Folha; em 2010 a maior diferença de Dilma sobre Serra foi exatamente na Bahia, onde ela teve 2,8 milhões de votos a mais.

A ala peemedebista que prega com afinco a manutenção da aliança com a presidente Dilma Rousseff em 2014 já dá como certa a dificuldade que ela terá na Bahia por conta da candidatura do rebelde Geddel Vieira Lima ao governo do Estado contra o PT.
Segundo nota de Vera Magalhães, na coluna Painel, da Folha, "peemedebistas" se reuniram com o presidente do PT, Rui Falcão, e lhe apresentaram um mapa comparando a votação em cada unidade da federação na vitória de Dilma sobre o tucano José Serra por 12 milhões de votos em 2010.
Pelos cálculos do PMDB, a presidente não contará agora com a mesma folga em estados como Minas Gerais, Bahia, Ceará e Pernambuco. Em Minas e Pernambuco, Dilma não terá palanque único na base pelo fato óbvio das candidaturas do senador Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), respectivamente. Em Ceará o empecilho seria o senador Eunício Oliveira, que será candidato ao governo do Estado.


A nota de Vera lembra ainda que a maior diferença de Dilma para Serra foi exatamente na Bahia, onde a petista teve 2,8 milhões de votos a mais. "O argumento do PMDB: Geddel Vieira Lima, rompido com o PT, vai levar o partido a apoiar outro candidato", diz a nota da Painel.
Embora não admita explicitamente que não apoiará a presidente Dilma, o secretário nacional do partido dá claros sinais de que seguirá outro caminho. "Palanque duplo nunca mais". Ele se refere às eleições de 2010, quando Dilma "não cumpriu o acordo" de subir no palanque do reeleito Jaques Wagner e no seu.
Nos bastidores, a informação é de praticamente certeza do apoio de Geddel a Eduardo Campos. Fonte - brasil247

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