A Empresa Baiana de Alimentos S.A., que administra a Cesta do Povo, está auto-sustentável desde julho. Nos 29 anos da empresa, é a primeira vez que o Estado não tem que colocar dinheiro na empresa, criada por Antônio Carlos Magalhães. Segundo o presidente da Ebal, Reub Celestino, ele assumiu o cargo há 4 anos e meio com 425 lojas em funcionamento, um conjunto de mercadorias que totalizavam R$ 600 mil, e uma dívida (trabalhista, tributária, previdenciária e com fornecedores) de R$ 513 milhões.Atualmente, 97% deste passivo já foi pago. Neste ano, o repasse do Estado foi de R$ 33 milhões, que deixou de ser necessário em julho: "Não fiz nada de outro mundo, apenas botei ordem na casa", afirmou Reub. Para ganhar o funcionalismo, a empresa adotou um plano de cargos e salários - o gerente que antes ganhava R$ 3 mil agora tem vencimentos próximos a R$ 7 mil.