Dulce Figueiredo acompanha o cortejo do ex-presidente João Figueiredo, no cemitério São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro

O corpo da ex-primeira dama Dulce Figueiredo, viúva do ex-presidente João Figueiredo (1979-1985), será enterrado nesta terça-feira, por volta das 12h, no cemitério do Caju, na zona norte do Rio, onde a família tem um mausoléu.
Ela morreu ontem, pouco depois das 18h. Dulce, 83, sofria de câncer e de acordo com um de seus netos, João Baptista Figueiredo, estava bastante debilitada. "Eu sempre a visitava. Recebi uma ligação informando da morte um pouco depois das 18h", disse.

A ex-primeira dama morava em um apartamento em São Conrado, zona sul. Por volta das 16h, sentiu-se mal e uma ambulância foi chamada. Dulce foi levada para um hospital em Botafogo, zona sul, mas não resistiu.
Figueiredo, morto em 1999, foi o último presidente do período da ditadura militar (1964-1985) e um dos principais responsáveis pela abertura política que culminou na redemocratização do país. Foi ele quem encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de lei que dispunha sobre a Anistia.

Em 2001, Dulce leiloou 218 objetos pertencentes ao ex-presidente. Entre os presentes dados ao ex-presidente que entraram no leilão estava um tinteiro, presente dos reis Juan Carlos e Sofia, de Espanha; uma bandeja de prata, dada pelo ex-ditador chileno Augusto Pinochet, e um cavalo de bronze oferecido pelo ex-presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan.

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