O Estadão traz a notícia da morte de Gonzalo Rojas, poeta chileno. Rojas estava com 93 e, desde fevereiro de 2011, era interno em CTI de uma unidade de assistência não identificada, onde se recuperava de um acidente vascular. Vítima de derrame cerebral em fevereiro, e outro, em março, Rojas foi transferido de Chillán, a 400km de Santiago, para a capital.
A família anunciou o falecimento por meio da Rádio Cooperativa.
Os parentes aceitaram a notícia com tranqüilidade e ressaltaram que ele teve "uma vida grandiosa". O filho, Gonzalo Rojas-May, afirma que, mesmo depois da pneumonia, contraída em setembro de 2010, o pai se recuperou de forma surpreendente. "Foi realmente um privilégio para nós que pudemos aprender a ver e a ler o mundo com ele", diz, sobre seu pai.
O autor de "Qué se ama cuando se ama" e "La miseria del hombre" nasceu em 17 de dezembro de 1917 em Lebu. Ele era considerado um dos poetas mais importantes do Chile das últimas décadas. Em 2003, ganhou o prêmio Cervantes de Literatura. O Ministro da Educação chileno Joaquín Lavín lamenta a morte do escritor: "É uma grande perda para a literatura chilena".
Fonte - http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2011/04/25/imprensa41513.shtml