O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira (6) que o próximo governo fará uma política de redução de gastos que vai abrir espaço para a diminuição dos juros.

Mantega confirmou que o Ministério do Planejamento está elaborando com o Tesouro um corte de gastos de custeio do governo a partir de 2011, que deverá afetar todos os ministérios. Ficarão de fora apenas os projetos prioritários, como o Bolsa Família. Segundo Mantega, os cortes ocorrerão sobre iniciativas em andamento e também sobre novos projetos que significariam aumentos de despesas. Ele citou como exemplo a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que eleva os gastos da União e dos Estados, e o aumento do salário mínimo, cujo patamar no próximo ano não ultrapassará R$ 540.

“A partir de 2011, vamos reduzir o gasto de custeio. O Estado vai fazer um ajuste, reduzir subsídios e impedir a constituição de novos gastos”, disse ele.

Segundo ele, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também poderá ser afetado, mas "é uma questão de ritmo". O objetivo do governo, segundo Mantega, não é cortar os investimentos dos projetos que já estão em andamento, mas apenas os que ainda não começaram a ser executados.

"O PAC poderá [sofrer cortes]. Pode ser que tenha alguma postergação. É mais uma questão de ritmo", disse Mantega, que participou do seminário Diálogos Capitais, no Rio de Janeiro. "O PAC tem projetos que estão terminando este ano ou que estão para terminar nos próximos anos, esses não serão mexidos. Tem projetos novos, que estão para começar e esses poderão começar mais lentamente, não começar imediatamente", acrescentou.

obs: matéria na íntegra, ver link abaixo


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