Sistema de levitação magnética é a principal diferença do veículo.
Vários recursos prometem garantir a segurança e conforto dos passageiros

O governo anunciou na terça-feira (13) os termos para a construção de um trem-bala para ligar São Paulo e Rio de Janeiro, que deve ficar pronto em seis anos. O chamado Trem de Alta Velocidade (TAV), que também servirá a cidade de Campinas, no interior de São Paulo, poderá, teoricamente, atingir a velocidade de 350 km/h. A viagem entre as duas capitais vai durar cerca de uma hora e meia. O projeto, com custo planejado de até R$ 33 bilhões, funciona com base no conceito de levitação magnética ("MagLev", na abreviação em inglês). Ou seja: por meio de ímãs, o trem praticamente "levita" no trilho. Sem atrito, o veículo atinge velocidades maiores que a dos trens comuns, utilizados nas linhas ferroviárias e metrôs atuais. Existem três tecnologias que permitem que os trens "levitem" sobre a linha férrea: uma, batizada de Sistema de Ímas Permanentes, (ou Inductrack), embora apontada como a ideal para o futuro, ainda não foi testada comercialmente. A EDS, que funciona por suspensões eletrodinâmicas, é a técnica capaz de atingir as maiores velocidades já registradas em linhas férreas, com pico de mais de 500 km/h. No entanto, consome muita energia elétrica e tem um custo elevado. Sobra, portanto, a chamada EMS, ou suspensão eletromagnética, que provavelmente será o sistema utilizado no Brasil.

Foto -TGV, na França, opera com levitação magnética. (Foto: François @ Edito.qc.ca's/Creative Commons/by-nc-nd)

Fonte - G1.globo.com

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