Desabamento de posto de três andares deixou brasileiros desaparecidos




Quatro militares brasileiros morreram em consequência do terremoto de sete graus na escala Richter que atingiu na noite desta terça-feira (12) o Haiti.

O general de brigada Carlos Alberto Neiva Barcellos, chefe da comunicação social do Exército brasileiro, informou a morte do primeiro tenente Bruno Ribeiro Mário, o segundo sargento Davi Ramos de Lima, o soldado Antônio José Anacleto e o soldado Tiago Detimermani. Também confirmou cinco militares feridos.

O Ministério da Defesa informou nesta quarta-feira (13) que uma instalação de três andares utilizada por militares brasileiros, que leva o nome de Ponto Forte 22, desabou completamente e que há desaparecidos.

O terremoto, segundo o Centro Geológico dos Estados Unidos, foi o mais forte em 200 anos registrado pelo país que divide a ilha de Hispaniola com a República Dominicana. O epicentro do tremor foi registrado a apenas 16 km da capital Porto Príncipe. O tremor foi seguido de duas réplicas fortes, de 5,9 e 5,5, na escala Richter.

A nota do Ministério da Defesa também informa que os militares brasileiros passaram a madrugada na operação de resgate dos colegas possivelmente soterrados no país, assim como em operações de auxílio à população local e às autoridades haitianas.

O aeroporto da capital haitiana, Porto Príncipe, ficou fechado durante a noite, informou a nota. A reabertura depende de uma vistoria que será realizada pelas autoridades na manhã de hoje para verificar as condições para pouso e decolagem.

O terremoto, segundo o Centro Geológico dos Estados Unidos, foi o mais forte em 200 anos registrado pelo país que divide a ilha de Hispaniola com a República Dominicana. O epicentro do tremor foi registrado a apenas 16 km da capital Porto Príncipe. O tremor foi seguido de duas réplicas fortes, de 5,9 e 5,5, na escala Richter.

A nota do Ministério da Defesa também informa que os militares brasileiros passaram a madrugada na operação de resgate dos colegas possivelmente soterrados no país, assim como em operações de auxílio à população local e às autoridades haitianas.

O aeroporto da capital haitiana, Porto Príncipe, ficou fechado durante a noite, informou a nota. A reabertura depende de uma vistoria que será realizada pelas autoridades na manhã de hoje para verificar as condições para pouso e decolagem.

O Brasil está há cinco anos na missão de paz da Organização das Nações Unidas que trabalha no Haiti, iniciada depois dos conflitos que se seguiram após a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide. Há um total de 9.065 pessoas, entre militares, policiais, civis, locais e voluntários, operando no país, sendo que, deste número, os militares são mais de 7.000. O país comanda a missão e tem atualmente 1.300 militares no país.

Após tremor, mortes, saques e caos dominam paisagem

Relatos colhidos pelo R7 ainda na noite de ontem no Haiti (já quarta-feira no Brasil) indicaram que há um elevado número de mortos. A agência de notícias France Presse chega a falar em centenas, mas nenhuma fonte divulgou um número ou estimativa.

Já nas ruas, em meio à destruição, os saques começaram a dar lugar em Porto Príncipe, de acordo com a polícia da capital haitiana.
A agência EFE trouxe dados da polícia local que relatou saques a diversos supermercados da cidade foram saqueados durante a madrugada.

Estados Unidos, França e diversos outros países já começaram a oferecer ajuda ao Haiti, o país mais pobre das Américas. Ontem mesmo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu aos militares no local que ajudem à população.


Fonte - r7.com

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