No dia 3 de setembro de 1989, aconteceu um dos mais espetaculares acidentes aéreos que se tem notícia, que motivou os investimentos para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Comandado pelo comandante Cesar Augusto Padula Garcez, o Boeing 737-200 da Varig saiu de Marabá rumo a Belém e perdeu-se no caminho. Sem combustível e completamente fora da sua rota, acabou fazendo um pouso forçado, no escuro, numa fazenda em São José do Xingu, no Mato Grosso, abrindo uma clareira de cerca de 100 metros no meio da floresta, numa região montanhosa, com árvores de até 50 metros de altura.
O Boeing foi localizado depois que quatro passageiros – Epaminondas Chaves, Antônio Farias de Oliveira, Marcinílio Pinheiro Filho e Afonso Saraiva – caminharam nada menos que 40 quilômetros na mata até a sede da fazenda Curunaré. Eles foram levados de carro a outra fazenda e passaram pelo rádio as informações sobre o local do pouso forçado. Oito pessoas morreram no acidente.
O Boeing foi localizado depois que quatro passageiros – Epaminondas Chaves, Antônio Farias de Oliveira, Marcinílio Pinheiro Filho e Afonso Saraiva – caminharam nada menos que 40 quilômetros na mata até a sede da fazenda Curunaré. Eles foram levados de carro a outra fazenda e passaram pelo rádio as informações sobre o local do pouso forçado. Oito pessoas morreram no acidente.