Pode parecer incrível, mas o analfabetismo ainda sobrevive no século 21, tanto nos países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento. Milhões de indivíduos – particularmente mulheres – não têm acesso ao direito mais básico da educação: a alfabetização. Os índices brasileiros de analfabetismo funcional ainda são uma vergonha: 75% da população do país, segundo pesquisa realizada em 2003.
Há também outros que, mesmo sabendo ler e escrever frases simples, não possuem as habilidades necessárias para satisfazer as demandas do seu dia-a-dia e se desenvolver pessoal e profissionalmente. Isso pode ter acontecido como resultado da degradação de sua posição econômica e social, que os leva a perderem o que já tinham aprendido. Mas também pode ocorrer devido a um processo ruim de aprendizado.
Segundo a UNESCO, 20% da população mundial ainda é analfabeta. A alfabetização é a porta para a educação, que deve ser mantida aberta ao longo de toda a vida. O dia da alfabetização foi instituído pela Organização das Nações Unidas para lembrar esse desafio e ao mesmo tempo homenagear aqueles que se dedicam, freqüentemente em condições difíceis, à missão de alfabetizador.
A educação é um investimento de alto retorno. Ela gera frutos economicos e sociais, criando países desenvolvidos e com maior justiça social. A situação da educação no Brasil apresentou melhorias significativas na última década: houve queda da taxa de analfabetismo e aumento da escolaridade média e da freqüência escolar. No entanto, ainda existem no Brasil cerca de 15 milhões de jovens e adultos analfabetos.
As estratégias de combate ao analfabetismo no Brasil devem diminuir o analfabetismo de jovens e adultos, encaminhando-os para continuarem seus estudos. Também é preciso melhorar a qualidade de ensino básico, de forma a garantir que todas as crianças sejam efetivamente alfabetizadas, progridam normalmente nas séries e aprendam.
Fonte: UOL Educação

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