Grupos de caminhoneiros estão convocando manifestações para o próximo dia 30 –véspera do 55º aniversário do golpe militar de 1964. Alas mais radicais falam em iniciar uma greve. Nas redes, divulgam imagens convocando pessoas para os protestos.

Segundo líderes de grupos de caminhoneiros de Estados brasileiros, o movimento não está unido. No momento, o humor não é nem de longe parecido com o que havia na greve do ano passado.

O presidente de 1 sindicato de caminhoneiros de São Paulo, Norival Silva, o “Preto“, chamou a convocação de “falácia” e disse que não participa. Já Alexandre Fróes, líder de Santa Catarina, informou que haverá carreatas, mas não greve.

A Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros) diz não saber se o protesto realmente será realizado.

A categoria está insatisfeita, mas pelo nosso monitoramento, [a manifestação]não está organizada, então está difícil prever se haverá ou não um novo movimento“, afirmou ao site.

Em reunião com congressistas, o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí (RS), Carlos Alberto Litti Dahmer, disse que os caminhoneiros têm “sensação de abandono”. Fala que falta “resposta imediata” em relação “ao que foi conquistado” após a greve em maio de 2018. Litti não afasta a possibilidade de uma nova greve acontecer este ano.

A ANTT tá brincando com a gente. (…) As coisas na rua estão iguais a maio do ano passado. Essa sensação de abandono não é só no seu grupo, deputado. É em todos os grupos do país. As coisas estão esquentando, voltando aos patamares da greve do ano passado. Portanto, ações devem ser tomadas urgente[mente]”, afirmou.\Informações poder360 / Marcelo Camargo/Agência Brasil

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